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Cariacica inicia oficinas interministeriais do Projeto Em Frente Brasil

As oficinas interministeriais do projeto-piloto Em Frente Brasil tiveram início na manhã desta quarta-feira, no auditório do Meridional Hotel e Offices, em Alto Lage, e seguem durante a quinta e sexta-feira. Cariacica é a primeira cidade das cinco que estão no projeto a realizar esta fase. O tema das oficinas é planejamento e definição de investimentos da segunda fase, da qual participam dez ministérios além de secretarias municipais e estaduais com temáticas correlatas. Estiveram presentes na abertura o prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia de Oliveira Junior, o Juninho, a vice-governadora do Estado do Espírito Santo, Jaquiline Moraes. Ambos reiteraram a dedicação dos governos locais nas polkíticas voltadas à melhora da segurança pública e no projeto interfederativo, lembrando que a novidade é a participação, em parceria, do Governo Federal. O prefeito Juninho destacou que o município trabalha com planejamento de melhora da infraestrutura e entrega de serviços para a população como principal viés de transformação social. A expectativa é que com o projeto haja disponibilidade de recursos paa acelerar este processo. "Hoje já temos 90 equipamentos públicos só nos 28 bairros que estão nas Áreas de Interesse Operacional do projeto, entre unidade de saúde, CRAS, CREAS, praças e áreas de esporte e cultura, entre outros. Porém pensamos além, por isso criamos, por exemplo, o programa Rede Parques, pelo qual estamos recuperando fontes naturais, urbanizando a área e criando espaços de convivência das pessoas. Este tipo de investimento irá gerar mudança de auto-estima e uma nova cultura urbana na cidade", explicou Juninho. O gerente do projeto-piloto, Daniel Barcelos, explicou que o primeiro dia foi aproveitado principalmente no processo de verificação dos dados apresentados pelo diagnóstico socioterritorial realizado pelo IFES. Segundo o gerente, o documento apresentou em alguns indicadores dados defasados e/ou percepção  superficial de pequenos grupos. "Essa validação é importante para termos dados consistentes e embasarmos o planejamento estruturado. A fase dois objetiva identificar os indicadores corretos que podem apontar o que está favorecendo a violência no município, para daí construirmos políticas que mitiguem ou anulem estes fatores", completou.